Felizmente Há Luar! cf (http://www.prof2000.pt/users/jsafonso/Port/luar.htm) “O título da peça aparece duas vezes ao longo da peça, ora inserido nas falas de um dos elementos do poder – D. Miguel – ora inserido na fala final de Matilde. Em primeiro lugar é curioso e simbólico o facto de o título coincidir com as palavras finais da obra, o que desde logo lhe confere circularidade.
1) página 131 – D. Miguel: salientando o efeito dissuasor das execuções, querendo que o castigo de Gomes Freire se torne num exemplo
2) página 140 – Matilde: na altura da execução são proferidas palavras de coragem e estímulo, para que o povo se revolte contra a tirania
Num primeiro momento, o título representa as trevas e o obscurantismo; num segundo momento, representa a caminhada da sociedade em busca da liberdade.
Como facilmente se constata a mesma frase é proferida por personagens pertencentes a mundos completamente opostos: D. Miguel, símbolo do poder, e Matilde, símbolo da resistência e do antipoder. Porém o sentido veiculado pelas mesmas palavras altera-se em virtude de uma afirmação dar lugar a uma eufórica exclamação
Para D. Miguel, o luar permitiria que as pessoas vissem mais facilmente o clarão da fogueira, isso faria com que elas ficassem atemorizadas e percebessem que aquele é o fim ultimo de quem afronta o regime. A fogueira teria um efeito dissuasor.
Para Matilde, estas palavras são fruto de um sofrimento interiorizado reflectido, são a esperança e o não conformismo nascidos após a revolta, a luz que vence as trevas, a vida que triunfa da morte. A luz do luar (liberdade) vencerá a escuridão da noite (opressão) e todos poderão contemplar, enfim, a injustiça que está a ser praticada e tirar dela ilações.
Há que imperiosamente lutar no presente pelo futuro e dizer não à opressão e falta de liberdade, há que seguir a luz redentora e trilhar um caminho novo.”
Agora eu: no fundo o que tentava dizer-lhe é que estava mais com a Matilde (pg 140) do que com o D.Miguel (pg 131). Afinal estão lá os dois sentidos (o facto e a ideia).
Tinha que ser pela boca de uma mulher.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Oportunidade_fim-de-semana
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Viagem ao Oeste Verão 08
Uma avó e três netas
Uma residencial com águas correntes, mais frias do que quentes
Um roteiro cultural pré estabelecido e escrupulosamente cumprido
A experiência cabal de que as praias do Norte são as mais frias de Portugal
Um final aventuroso mais pelo frisson do que pelo perigoso
Um regresso triunfante de táxi,
Brilhante!
A Avó, entretanto restabelecida, encontra-se em trânsito para sul empreendendo outro desafio não menos corajoso já que se fará acompanhar pelo mesmo pacote de netas.
A melhor Avó é aquela que tem a capacidade de nos surpreender a todos.
Obrigada Mãe quer por elas, quer por mim pois já não as posso ver nem com molho de tomate
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