sábado, 21 de junho de 2008

Pepa&Pepina

Havia 2 meninas que divergiam entre si de alguns centímetros e que chegaram ao fim deste ano lectivo com o maior sucesso.
Posso afirmar com a máxima isenção e absoluta imparcialidade que eram as mais bonitas do mundo…

Uma, a mais comprida, amontoou boas notas como nunca nenhum dos progenitores haviam algum dia experimentado. E o mais engraçado é que por mérito próprio assumindo um entendimento claro da importância destas coisas sem obrigar a injecções chatas nesse sentido. Mas acima de tudo conseguiu-o num ano cheio de sobressaltos pessoais, tendo conseguindo ultrapassá-los um por um. Quando parecia não haver solução, zás! ela voltou na mesa a última carta invertendo o jogo em beleza. De uma força admirável. O estado de adolescente tendeu a agravar-se podendo considerar-se, no momento, de nível elevado a muito elevado. Os amigos é que sabem, “afrontança” permanente em casa, desarrumada a todas as horas, linguagem bué, gosto por música inaudível e tecla à velocidade da luz. Vá lá que aprendeu a gostar de vaguear nas lojas do chinês e similares tendo como única exigência griffs os ténis que não larga. Mantém um grande sentido de humor (100% soda caustica), muita criatividade e está uma figuraça de se lhe tirar o chapéu.

A outra, a mais baixinha, acumulou bons resultados escolares com uma diversidade de extras, sempre na maior e em estilo “cabriolado” Lu. Limpou dois cursos de xadrez, desenvolveu as actividades de Judoca com participação em torneios, direito a medalha, passagem de cinto e elogios da malta que percebe destas coisas. A escultura em co-autoria com o Tio K durante as longas tardes de sábado, é outro exemplo a louvar e já pode ser admirada na sala de estar. É tão universalmente popular que dificilmente a agarramos em casa porque passa muitos fins-de-semana fora. Identifica ainda alguma dificuldade na gestão de escovas de dentes a que este dinamismo obriga. Conquistou isto tudo sempre na maior doçura com todos, sem excepção, e quando arrisca ser agreste não convence ninguém. É o único elemento da família que partilha comigo os momentos zen do yoga. Ainda alinha nas leituras alto e/ou nas conversas “sobre o dia” após o que adormecemos juntas (eu 1’s minutos depois). Continua a deitar corpo e linda de se ver.

Ainda bem que ainda vivemos todos uns em cima dos outros.

1 comentário:

a glória do vulgar disse...

viva a pepa!
viva a pepina!
verdade verdadinha é que também não esperava outros resultados - escolares, morais, artísticos, físicos, temperamentais - do ano de trabalho, exterior e interior, efectado por estas priminhas queridas.