quinta-feira, 28 de março de 2013
Bom conselho!
Dar bons conselhos é insultar a faculdade de errar que Deus deu aos outros. E, de mais a mais, os actos alheios devem ter a vantagem de não serem também nossos. Apenas é compreensível que se peça conselhos aos outros para saber bem, ao agir ao contrário, que somos bem nós, bem em desacordo com a Outragem.
Bernardo Soares
sábado, 5 de janeiro de 2013
13 anos - poema+conto incompleto
Mas que maçada
Estou para aqui enrolada
Neste manto de tristeza
A esconder a minha beleza!
O CONTO DAS TRÊS ALMOFADAS.
Era uma vez uma menina que tinha três almofadas.
Gostava de todas por igual, para ela eram como se fossem filhas. A mais velhinha era a mais gordinha, depois havia a do meio que era "semi-semi" e ainda a magrinha.
Todas adoravam torradas, estavam sempre a come-las, divertiam-se as quatros muito (a menina e as três almofadas.
Joana
Para além da diferença de tamanhos, não tanto de peso porque a matéria de que são feitas é leve, tinham também cores diferentes. Mais do que isso possuía cada uma delas uma função específica na vida comunitária (a menina e as três almofadas). Por exemplo, a mais gordinha possuía a habilidade especial de fazer uma boa companhia ao dormir, a semi-semi o tamanho exato para ser entalada entre a barriga e as pernas, quando a menina se sentava no sofá de pernas fletidas. Por último, a magrinha não podia ser melhor para quando, a mesma menina, se recostava e precisava de apoio confortável para a cabeça, no braço do sofá. Já me ia esquecendo de lhes descrever a cor. A gordinha tinha várias porque se vestia cada semana de forma diferente. Os vestidos ou melhor as fronhas eram, no entanto, todas elas de cores garridas. A semi-semi, vestia sempre de vermelho vivo e era de todas a mais chique. A magrinha tinha um formato especial em rolinho, em tons de cor de vinho com umas ramagens em verde garrafa.
Enquanto mãe da menina, posso vos assegurar, uma mão cheia de qualidades (que muito admiro) e penso que a tenho vindo a descobrir aos poucos. No entanto, enquanto Avó das almofadas tenho um profundo desconhecimento a respeito das mesmas. Sacudo-lhes o pó mas pouco falam comigo. Neste sentido, devolvo a palavra a quem com elas partilha muitos dos seus segredos.
Avó das almofadas
15 de Setembro de 2007
12 anos - Tema: Uma Árvore que Sonhava Alto
Era uma vez uma árvore chamada Elvira. Elvira era uma árvore baixa e rechonchuda, que sonhava muito. Sonhava muito e muito alto. Elvira tinha vários sonhos: sonhava ir à Lua, sonhava dar a volta ao mundo, sonhava ser rainha...
Porém o seu maior sonho era voar, voar bem alto e passar por dentro das nuvens!
Mas infelizmente era um sonho demasiado grande para uma árvore baixa e rechonchuda como ela.
Portanto quando sonhava com isso sentia-se triste e feliz ao mesmo tempo, a maior parte das vezes triste, pois sabia que aquele sonho nunca se iria realizar... Até que certo dia, quando Elvira estava triste, parou diante dela uma joaninha que lhe sussurrou – “ Basta acreditar para o teu sonho se realizar “.
Elvira ficou meses e meses a pensar naquilo. Passaram-se então cinco anos e ela já não era uma árvore baixa e rechonchuda, tinha crescido e tinha-se tornado uma árvore alta e elegante que todos admiravam.
Tornara-se uma escritora muito famosa. Foi então que certa tarde, quando Elvira estava a escrever “ O Sonhador “, se lembrou da joaninha. Fechou os olhos, respirou fundo e deixou-se levar pela imaginação.
Acreditou que podia voar, o que de facto aconteceu. Elvira voou, voou bem alto lá no céu, passou por dentro das nuvens, acompanhou os pássaros...
E desde então nunca mais ninguém a viu e puseram – lhe a alcunha de “ Elvira a árvore que sonhava alto “.
Nome – Joana Nogueira
Turma – 6º
Nº - 8
Nº de Código - 6651
Lx, 2006
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