sábado, 5 de janeiro de 2013

13 anos - poema+conto incompleto

Mas que maçada Estou para aqui enrolada Neste manto de tristeza A esconder a minha beleza! O CONTO DAS TRÊS ALMOFADAS. Era uma vez uma menina que tinha três almofadas. Gostava de todas por igual, para ela eram como se fossem filhas. A mais velhinha era a mais gordinha, depois havia a do meio que era "semi-semi" e ainda a magrinha. Todas adoravam torradas, estavam sempre a come-las, divertiam-se as quatros muito (a menina e as três almofadas. Joana Para além da diferença de tamanhos, não tanto de peso porque a matéria de que são feitas é leve, tinham também cores diferentes. Mais do que isso possuía cada uma delas uma função específica na vida comunitária (a menina e as três almofadas). Por exemplo, a mais gordinha possuía a habilidade especial de fazer uma boa companhia ao dormir, a semi-semi o tamanho exato para ser entalada entre a barriga e as pernas, quando a menina se sentava no sofá de pernas fletidas. Por último, a magrinha não podia ser melhor para quando, a mesma menina, se recostava e precisava de apoio confortável para a cabeça, no braço do sofá. Já me ia esquecendo de lhes descrever a cor. A gordinha tinha várias porque se vestia cada semana de forma diferente. Os vestidos ou melhor as fronhas eram, no entanto, todas elas de cores garridas. A semi-semi, vestia sempre de vermelho vivo e era de todas a mais chique. A magrinha tinha um formato especial em rolinho, em tons de cor de vinho com umas ramagens em verde garrafa. Enquanto mãe da menina, posso vos assegurar, uma mão cheia de qualidades (que muito admiro) e penso que a tenho vindo a descobrir aos poucos. No entanto, enquanto Avó das almofadas tenho um profundo desconhecimento a respeito das mesmas. Sacudo-lhes o pó mas pouco falam comigo. Neste sentido, devolvo a palavra a quem com elas partilha muitos dos seus segredos. Avó das almofadas 15 de Setembro de 2007

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